terça-feira, 28 de julho de 2009


A realização do VIII Encontro Estadual de Comunidades Negras Quilombolas é uma oportunidade para promover temáticas como Território e Identidade dos Quilombolas junto à sociedade em geral, disseminar informações e contribuir para a consolidação da cultura quilombola.

É neste sentido que a ACONERUQ – Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão, apoia também o projeto Nova Cartografia Social da Amazônia, financiado pela Fundação Ford, e que inclui a publicação de 12 fascículos da série “Movimentos sociais, identidade coletiva e conflitos” que aborda a situação das quebradeiras de coco babaçu e dos quilombolas de vários estados da região amazônica. No último mês de maio foi publicado o fascículo 8 da série, que trata das comunidades quilombolas da cidade de Caxias (MA).

O projeto é coordenado pelos antropólogos Alfredo Wagner e Aniceto Cantanhede e consiste no levantamento de dados sobre todos os movimentos, conflitos e comunidades existentes na região. Segundo os coordenadores, a proposta é utilizar o conhecimento dos movimentos sociais para mapear as diferentes situações de uso dos recursos naturais por meio de uma metodologia participativa que estimula a atuação das comunidades. O projeto também busca criar condições para que cada comunidade tradicional possa se “autocartografar”, enfatizam os antropólogos, num processo em que cada comunidade destaca o que é relevante para ela própria tanto na natureza quanto na vida cotidiana.

fonte: uniblog

A realização do VIII Encontro Estadual de Comunidades Negras Quilombolas é uma oportunidade para promover temáticas como Território e Identidade dos Quilombolas junto à sociedade em geral, disseminar informações e contribuir para a consolidação da cultura quilombola.

É neste sentido que a ACONERUQ – Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão, apoia também o projeto Nova Cartografia Social da Amazônia, financiado pela Fundação Ford, e que inclui a publicação de 12 fascículos da série “Movimentos sociais, identidade coletiva e conflitos” que aborda a situação das quebradeiras de coco babaçu e dos quilombolas de vários estados da região amazônica. No último mês de maio foi publicado o fascículo 8 da série, que trata das comunidades quilombolas da cidade de Caxias (MA).

O projeto é coordenado pelos antropólogos Alfredo Wagner e Aniceto Cantanhede e consiste no levantamento de dados sobre todos os movimentos, conflitos e comunidades existentes na região. Segundo os coordenadores, a proposta é utilizar o conhecimento dos movimentos sociais para mapear as diferentes situações de uso dos recursos naturais por meio de uma metodologia participativa que estimula a atuação das comunidades. O projeto também busca criar condições para que cada comunidade tradicional possa se “autocartografar”, enfatizam os antropólogos, num processo em que cada comunidade destaca o que é relevante para ela própria tanto na natureza quanto na vida cotidiana.

fonte: uniblog

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Film noir é um estilo de filme primariamente associado a filmes policiais, que retrata seus personagens principais num mundo cínico e antipático. O Film noir é derivado dos romances de suspense da época da Grande Depressão (muitos filmes noir foram adaptados de romances policiais do período), e do estilo visual dos filmes de terror da década de 1930. Os primeiros Films noirs apareceram no começo da década de 1940. Os "Noirs" foram historicamente filmados em preto-e-branco e eram caracterizados pelo alto contraste, com raízes na cinematografia característica do Expressionismo alemão.

CARACTERISTICAS:

Personagens

Femme fatale
Protagonistas moralmente ambíguos
Protagonistas alienados
Bode expiatório
Personagens violentos ou corruptos

Ambientes

Ambiente urbano
Ambiente contemporâneo
Locações exóticas ou remotas
Casas noturnas e/ou clubes de jogos/apostas

Elementos cinematográficos

Fotografia em preto-e-branco, ou em cores lavadas (não-saturadas)
Ângulos baixos de filmagens, ângulos incomuns e técnicas expressionistas de fotografia
Seqüências e efeitos visuais incomuns
Cenários noturnos e interiores sombrios
Uso de narração

Elementos temáticos

Senso de fatalismo
Obsessão sexual/romântica
Corrupção social ou humanitária inerente
Emboscadas
Niilismo

Elementos de roteiro

Roteiro intrincado
Uso de flashbacks
Sobreposições narrativas
Presença do protagonista em praticamente todas as cenas
Estória contada sob perspectiva criminal
Assassinato ou roubo como centro da estória
Falsas acusações
Traição
Inevitabilidade do fracasso do protagonista
Final em aberto ou ambíguo


OS 20 MELHORES FILME NOIR


Pacto de Sangue (Billy Wilder)1944
A Marca da Maldade (Orson Welles)1958
O Terceiro Homem (Carol Reed)1949
Embriaguez do Sucesso (Alexander Mackendrick)1957
Relíquia Macabra (John Huston)1941
O Mensageiro do Diabo (Charles Laughton)1955
Interlúdio (Alfred Hitchcock)1946
Uma Rua Chamada Pecado (Elia Kazan)1951
À Beira do Abismo (Howard Hawks)1946
10ºPacto Sinistro (Alfred Hitchcock)1951
11ºFarrapo Humano (Billy Wilder)1945
12ºSegredo das Jóias (John Huston)1950
13ºLaura (Otto Preminger)1944
14ºA Sombra de uma Dúvida (Alfred Hitchcock)1943
15ºFúria Sanguinária (Raoul Walsh)1949
16ºA Montanha dos Sete Abutres (Billy Wilder)1951
17ºRififi (Jules Dassin)1955
18ºAs Diabólicas (Henri-Georges Clouzot)1954
19ºOs Corruptos (Fritz Lang)1953
20ºFuga do Passado (Jacques Tourneur)1947

Obamania

sábado, 14 de fevereiro de 2009

O bando dos cinco e Simón Bolívar


A presença de cinco presidentes da esquerda sul-americana marcou o Fórum Social Mundial 2009 em Belém, no Pará. Evo Morales, Hugo Chaves, Fernando Lugo e Rafael Correa foram elogiados pelo presidente Lula pela coragem que nenhum outro governante desses países teve em participar de um evento como o Fórum Social Mundial. A presença desses chefes de Estado no FSM se deu graças ao envolvimento desses com os movimentos sociais de seus países, e também aos milhões e milhões que o governo federal investiu no evento, principalmente em segurança.

A fila quilométrica no lado de fora do centro de convenções da Amazônia (Hangar) e a irritante tomada temporária de objetos pessoais que poderiam ser arremessados nos presidentes (só esqueceram de tomar os sapatos) não impossibilitou que muitas pessoas sentissem o"privilégio" de ocupar o mesmo espaço físico de governantes que representavam grandes conquistas e que apresentavam propostas em consonância com as do FSM.

Era perceptível a exaltação das pessoas com as palavras de ordem dos presidentes, mesmo quando não se entendia o que estava sendo dito,seja pela acústica do local, pelo embate de informações ou mesmo pelo idioma (principalmente o espanhol apressado de Chaves), mas dava para se imaginar o que estava sendo dito, de tão sincronizada que estava a fala dos cincos presidentes.

Os discursos dos presidentes dos países que têm problemas sociais e econômicos parecidos giraram em torno do assunto que domina os debates da atualidade e que ganhou destaque no FSM: La crisi economica globale.

A crítica ao neoliberalismo estava presente na fala dos cincos presidentes (e na dos mais de 100 mil participantes do FSM).

Os países desenvolvidos foram dignamente responsabilizados pela crise. Foi exprobada a divinização do mercado por esses paises e criticado o pedido de socorro ao Estado pelos mesmos.

Lula criticou a recessão como saída utilizada pelos governos anteriores em uma crise econômica, e defendeu mais investimentos em desenvolvimento social para combater um dos principais efeitos da crise, o desemprego, que já chegou timidamente ao Brasil por intermédio das transnacionais que perdem dinheiro em seus países de origem e demitem funcionários aqui.

A proposta do socialismo como via única de saída para a crise foi uma solução unânime apresentada pelos presidentes, que lembraram que a crise é uma oportunidade para se construir um novo mundo.

A tão sonhada integração dos paises latino americano por Simón Bolívar foi ostentada pelos cinco presidentes, que defenderam a necessidade do fortalecimento do mercado sul americano e da participação dos movimentos sociais junto ao Estado no planejamento do desenvolvimento de cada país. Para completar, foi dito o que já tinha virado bordão no FSM, "Não vamos pagar pela crise", o que contrapõe aos mais de R$ 170 bilhões concedido pelo governo federal à bancos e empresas estrangeiras.

por: Cinthya Koss